sexta-feira, 11 de junho de 2010
Espanha chega por último na África do Sul
A Espanha foi a última seleção a chegar na terra da Copa. Será um prenúncio da velha máxima: os últimos serão os primeiros? A Espanha vem forte, com um futebol plástico e vários destaques como Fernando Torres, Iniesta, Xavi e David Villa.
A armada espanhola esteve invicta nas eliminatórias europeias. A Espanha é um modelo de jogo bonito. A Argentina é só promessa porque tem o melhor jogador do mundo, Messi, mas se classificou "nos acréscimos" nas eliminatórias sul-americanas, quase indo pra repescagem, e o futebol de estrelas argentinas ainda não encaixou.
Iniesta sentiu uma lesão muscular e pode desfalcar o time na estreia contra a Suíça, no dia 16 de junho, em Durban, cidade que Fernando Pessoa passou a infância. Outro Fernando poderá brilhar nesse jogo: o Torres. A Suíça protagonizou em 2006, na Alemanha, um dos piores jogos da história das Copas, contra a Ucrânia, num melancólico 0 a 0 que acabou nos penâltis.
O grupo espanhol consiste de Suíça, Honduras e Chile e penso que a única carne de pescoço do grupo seja o Chile, de Marcelo Bielsa, também conhecido como "El loco Bielsa".
É a seleção que estou mais curiosa para ver, que resgata um pouco daquela Seleção Brasileira mágica de 82, um futebol bonito que há décadas fugiu do nosso escrete canarinho.
A emoção tomará conta ao ouvir o hino espanhol, que é o único que não tem letra, só melodia. Além da expectativa, o jogo acontecerá no dia do aniversário de meu saudoso pai. Dessa vez, a Espanha chega, chegando. E não tem nenhuma pinta de que morrerá na praia dessa vez. A Espanha vem para abalar. Hasta!
Por: Anna Barros
terça-feira, 8 de junho de 2010
Álbum da Copa vira febre
Desde seu lançamento, o álbum da Copa do Mundo vira febre entre colecionadores. Essa tradição que completa 40 anos, tendo iniciado no Mundial do México (1970) em apenas alguns países, 40 anos depois, virou febre em 110 nações. A empresa italiana, criadora do álbum, produziu um bilhão de envelopes com figurinhas a serem distribuídas entre os países participantes.
Febre do Álbum da Copa contagia não só crianças.
Foto: Emule Brasil
Por: Bruna Mariana
Espanha: Um sonho que pode se tornar realidade
A Fúria neste Mundial vai tentar um feito inédito, conquistar a COPA DO MUNDO. Desde 1950 ela não chega entre os quatros primeiros colocados, alias só neste Mundial de 50 que ela chegou à semifinal. Neste ano a Espanha tem motivos para crer que poderá quebrar este tabu, chegar a final e até ser Campeã. Nesta temporada a Fúria aposta em um time com uma inovação tática, ela joga diferente das outras seleções.
O time-base deve ter: Casillas; Sergio Ramos, Puyol, Piqué e Capdevila; Xabi Alonso, Xavi, Iniesta e Fàbregas; Torres e Villa.
O técnico Vicente del Bosque aposta no esquema 4-2-2-2 que proporciona ao seu lateral direito Sergio Ramos muita liberdade, ele vai ter um corredor pra jogar e ajudar tanto na defesa como no ataque. Já o lateral esquerdo Capdevila vai ficar mais preso atrás, pois na sua frente vai estar o Iniesta que ficará com a missão de apoiar o ataque. Ou seja, quando a Espanha for atacar pela direita vai chegar com o Sergio Ramos e quando for pela esquerda o responsável pra ir à linha de fundo e fazer os cruzamentos vai ser o Iniesta.
Os destaques desta seleção estão no meio e no ataque, a começar pelo coração da Fúria: Xavi. Com uma extrema técnica, um ótimo domínio de bola, uma visão espetacular de jogo e uma precisão nos passes é o homem ideal para armar as jogadas da sua seleção. Além de todas estas qualidades é consistente e perigoso nas cobranças de falta. Com 29 anos ele desenvolveu a arte de pensar antes de fazer a ligação da defesa com o ataque.
Outro importante nome na seleção da Fúria é David Villa. Um atacante temido por todas as outras seleções ele é versátil, tem uma ótima movimentação e uma excelente mira, com isso explora todas as chances de gols. Ele é eficiente tanto jogando isolado no ataque, como mais atrás dando boas assistências para seu companheiro de ataque, no caso outro “matador nato” Fernando Torres. E juntos formaram a dupla de ataque mais poderosa de toda a COPA.
Por: Narrador_10
sábado, 5 de junho de 2010
Motivos para acreditar na Holanda
Será que agora vai? Essa é a pergunta feita por nós e principalmente pelos torcedores holandeses. Em sua história a Laranja Mecânica mostra expectativa antes de alguns Mundiais com um time mágico e na hora de decidir não decide.
O técnico da Holanda é Bert van Marwijk que foi campeão pelo Feyenoord/HOL da Copa da Uefa 2001/2002. Ele não tem dúvida sobre sua defesa, destaque para os dois laterais: de um lado Van der Wiel que faz ótimas ultrapassagens, bons cruzamentos e vai constantemente à linha de fundo e do outro lado temos Van Bronckhorst que tem muita experiência e já foi campeão da Uefa Champions League com o Barcelona em 2006.
O Senhor Marwijk vai ter uma tremenda dor de cabeça para escalar o meio de campo, mas uma dor de cabeça boa, pois todos os candidatos a vaga são de extrema qualidade e esse é um dos pontos fortes desta seleção: ter peças de reposição de alto nível. Na seleção base aparece o Van Bommel como primeiro volante defendendo uma linha de quatro homens a sua frente e em alguns momentos do jogo o time fica no 4-5-1 com os cinco jogadores formando uma linha protegendo a defesa e saindo para o ataque. Esta deve ser a grande arma da Holanda. O time ataca com a linha de cinco mais o atacante (Van Persie) e se defende com a mesma linha mais os quatro jogadores da defesa, ou seja, serão fortes na defesa e no ataque.
O maior destaque da seleção é o Sneijder que pode ser considerado um meio de campo ou até um atacante. Começou no Ajax arrebentando com 55 gols, foi apara o Real Madrid e agora esta na Inter de Milão. Em 2008 brilhou na Eurocopa com a camisa laranja. É um jogador capaz de fazer belos passes e gols espetaculares e tem uma grande habilidade tanto na defesa como no ataque. Esta COPA será a grande chance de Wesley Sneijder confirmar seu potencial e seu talento para o mundo.
Observação: Se Arjen Robben se recuperar da lesão que sofreu no jogo contra a Hungria dará ainda mais classe a neste meio de campo holandês e poderá ser considerado também como um grande destaque em busca do inédito título da COPA DO MUNDO!
Por: Narrador_10
É a vez da Holanda?
A Holanda sempre entra numa Copa do Mundo como surpresa ou promessa. Na África vai ser diferente. A Laranja Mecânica, como foi conhecida a seleção de 1974 e 78 dos holandeses, entrará como uma das favoritas para título da competição. A pergunta poderá ser "se a Holanda irá 'alaranjar' mais uma vez".
A seleção está com um retrospecto incrível, são 19 jogos sem perder, com 14 vitórias e 5 empates. Em 2010, foram quatro vitórias : 2 x 1 Estados Unidos, 2 x 1 México, 4 x 1 Gana e hoje 6 x 1 na Hungria. E ostentam a melhor série invicta das equipes que disputarão a Copa do Mundo.
Nas eliminatórias a Holanda pegou um grupo muito fácil e em amistosos empatou com Inglaterra e Itália. Nesta Copa do Mundo abriu mão de alguns veteranos como Van der Sar, Seedorf e Van Nistelrooy. O segredo desta equipe é a solidariedade e o conjunto. Em 2010 vai apostar nela?
O time tem dois destaques importantes, ou melhor, dois craques. Arjen Robben e Sneijder, ambos dispensados pelo Real Madrid na última temporada. Mas em 09/10 foram os nomes das suas equipes e levaram elas para a final da Uefa Champions League, mas sorte para Sneijder, que joga na Inter.
Wesley Sneijder virou o cérebro da Inter de Milão nesta temporada. Tem muita visão de jogo e sabe bater faltas como ninguém. Já Robben reencontrou com seu futebol no Bayern de Munique, virando artilheiro nos jogos decisivos. Na Copa ele deverá atuar pelo lado direito do ataque holandês.
A Holanda já participou de oito Copas do Mundo, mas nunca conquistou uma. Foi vice-campeãde 1974 e 1978. Será que no 19ª Mundial não será a vez da laranja se tornar campeã? E não azedar como quando tinha o rotulo de laranja mecânica.
Na Copa a seleção holandesa terá pela frente Japão, Dinamarca e Camarões. Tecnicamente um grupo muito fraco, ou seja, se classificará sem problemas. A Copa de 2010 não terá uma seleção que já ganhou título da Copa ganhando de novo, é isso o que querem os holandeses. Você também quer?
Por: Ismail Filho
Bloemfontein, a cidade das flores
Como apaixonada por Copa do Mundo, eu estarei de olho em Johanesburgo, onde o Brasil jogará, e também em em Rustemburgo, sede da Inglaterra, seleção pela qual tenho paixão, não só pelo astro que não jogará, infelizmente, David Beckham, nem tanto pela Premier League que acompanho pelos canais Espn, mas por um amor que nasceu desde os 10 anos, quando meu pai me matriculou na Cultura Inglesa, a meu pedido, porque o CCAA estava muito fácil... Ah, a ingenuidade que banha os sonhos de qualquer criança. A partir daquele pedido, um novo mundo se abriu, mas isso é assunto para outro post.
Entretanto, existe outra sede da qual não tirarei os olhos: Bloemfontein, a cidade das flores. Sim, eu amo flores. E a cidade tem muitas particularidades além dessa beleza natural. O nome que a acompanha Mangaung significa terra de guepardos.
A cidade é conhecida como "cidade das rosas" e a Seleção Brasileira fez jogos nela na Copa das Confederações. A cidade abriga os mais diferentes povos e culturas. No final do século 19, a região passou a abrigar chefes de tribos que veneravam Shaka Zulu, o rei dos zulus.
Bloemfontein é conhecida como a cidade das flores.
Foto: Divulgação
Os jogos acontecerão no Free State Stadium e entre eles, o mais interessante parece ser França e África do Sul, no dia 22 de junho às 11h, último jogo do grupo A, cuja cabeça-de-chave é a seleção dos Bafana Bafana. O cardápio é:
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Façam suas escolhas, mas não deixem de admirar a cidade e o belo estádio. Flores sendo entremeadas por partidas de futebol e um povo bonito e alegre que demonstra pureza e carinho são ingredientes indispensáveis e suaves numa Copa do Mundo histórica como essa. Esperemos que o Brasil avançando na Copa, possa ter o privilégio de jogar em Bloemfontein.
Por: Anna Barros
A coletiva de Kaká
Sim, porque Josué não derrapou no Português, falou bem, mas todos queriam ver e ouvir Kaká. A coletiva foi bastante concorrida na sala de entrevistas do hotel que a Seleção Brasileira está hospedada na manhã desta sexta-feira, dia 4 de junho, horário de Brasília, início de tarde em Joanesburgo. E após o desejo sincero de boa sorte de Josué, Kaká começou a responder à sabatina.
Demonstrou bom humor e se disse contente com seu desempenho no jogo contra o Zimbabue em que atuou por 45 minutos. Segundo ele, em evolução. Falou que confia no grupo, que ele é vencedor e que participou de grupos mais talentosos que esse e que nada ganharam. O único senão foi a insistência, cartilha de Dunga pelo visto, de que alguns jornalistas torcem contra o Brasil na Copa do Mundo.
Revelou que sempre tuita e que naquele momento apenas estava lendo as mensagens no celular. A melhor notícia vinda de Kaká: está se recuperando da lesão e não sente mais dor,nem limitação física devido à ela. Foi um bálsamo para a torcida brasileira essa revelação. Kaká é a grande esperança brasileira do hexa e toma pra si a responsabilidade de ser um dos líderes desse grupo.
Quando questionado em relação às críticas que vem sofrendo no Real Madrid, disse que sua vida sempre foi recheada de dificuldades: sua saída do São Paulo, a perda do título europeu pelo Milan em 2005, a Copa de 2006 e seus reveses. Kaká parecia à vontade e se mostrou sincero. Há vida inteligente na Seleção Brasileira. E sem Drogba, Rio Ferdinand, esperamos que Kaká não se machuque e brilhe na Copa.
Ele também, pois quer voltar a ser o melhor do mundo, mas diz que sua prioridade é o coletivo. Prêmio individual é consequência. Kaká tem certeza de que alguém do grupo brasileiro, caso seja campeão mundial, alçará à glória no prêmio da Fifa no fim do ano. Com seu companheiro merengue, Cristiano Ronaldo, não fez nenhum tipo de aposta, apenas prometeu trocar camisas no último jogo da primeira fase entre as duas seleções no dia 25 de junho, em Durban. É esperar para ver como Kaká se sairá. Dedos cruzados!
Por: Anna Barros
Demonstrou bom humor e se disse contente com seu desempenho no jogo contra o Zimbabue em que atuou por 45 minutos. Segundo ele, em evolução. Falou que confia no grupo, que ele é vencedor e que participou de grupos mais talentosos que esse e que nada ganharam. O único senão foi a insistência, cartilha de Dunga pelo visto, de que alguns jornalistas torcem contra o Brasil na Copa do Mundo.
Revelou que sempre tuita e que naquele momento apenas estava lendo as mensagens no celular. A melhor notícia vinda de Kaká: está se recuperando da lesão e não sente mais dor,nem limitação física devido à ela. Foi um bálsamo para a torcida brasileira essa revelação. Kaká é a grande esperança brasileira do hexa e toma pra si a responsabilidade de ser um dos líderes desse grupo.
Quando questionado em relação às críticas que vem sofrendo no Real Madrid, disse que sua vida sempre foi recheada de dificuldades: sua saída do São Paulo, a perda do título europeu pelo Milan em 2005, a Copa de 2006 e seus reveses. Kaká parecia à vontade e se mostrou sincero. Há vida inteligente na Seleção Brasileira. E sem Drogba, Rio Ferdinand, esperamos que Kaká não se machuque e brilhe na Copa.
Ele também, pois quer voltar a ser o melhor do mundo, mas diz que sua prioridade é o coletivo. Prêmio individual é consequência. Kaká tem certeza de que alguém do grupo brasileiro, caso seja campeão mundial, alçará à glória no prêmio da Fifa no fim do ano. Com seu companheiro merengue, Cristiano Ronaldo, não fez nenhum tipo de aposta, apenas prometeu trocar camisas no último jogo da primeira fase entre as duas seleções no dia 25 de junho, em Durban. É esperar para ver como Kaká se sairá. Dedos cruzados!
Por: Anna Barros
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